Um poema antigo e um sentimento antigo

Faz mais ou menos um ano que eu escrevi esse poema, não sei o que eu tinha na cabeça e coloquei no Facebook, até que pensando bem foi uma boa pois o Facebook mandou uma lembrança dele, se houvesse nas minhas 52535261653626 anotações, nunca mais eu acharia.

E o mais engraçado é que um ano atrás eu sai pra dirigir e peguei um belo por do sol e fotografei, e eu lembro que também peguei um belo por do sol dirigindo no fim de semana passado e também registrei essa beleza, fui ver a data e inacreditavelmente foram os mesmos dias!, Pode ser um sinal, ou somente uma coincidência bacana.

Mas algumas coisas não mudaram: ainda continuo com o meu opala, continuo admirando por do sois como estes, e ainda continuo sem copilota.

Então ele está ai, se deleite e que traga alguma lembrança, alguma paz de espírito, algum sentimento … ou pelo menos pense em apreciar o próximo por do sol.

Menina,

Abra o vidro do cupê, ele é meio grande e assim que abrir ele te trará boas vibrações.

Deixe esse seu cabelo voar, dançar com o vento.

Eu sei que de vez em quando ele vem um cheiro de gasolina, mas relaxa é só o carburador que está dando excesso mas não vai impregnar na sua roupa.

Abra o vidro do cupê, ele te trará nostalgia, lembrará varias coisas de época ao som do tim maia no toca-fitas.

Não fique envergonhada se alguém ficar nos olhando, é que o febre é bonito, mas você dentro dele é mais ainda.

Abra o vidro do cupê, tudo que te trouxe tristeza nesta selva de pedra irá sumir mais rápido que o flash apertado para ir no banheiro.

Talvez você fique com medo no início de toda a força e o coice que o febre tem, mas relaxa que ele é bem dócil, e ele faz isto para darmos gargalhadas após cada acelerada.

Menina, talvez ache estranho tudo isto, mas você vai ver como é bom simplesmente...

Abrindo os vidros do cupê.

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