Essa é uma palavra que me persegue noites a dentro, seja num posto 24h, dirigindo ou somente tendo devaneios que eu não consigo mais distinguir se é realidade ou não.
Eu tento se desconectar de você, mas falho miseravelmente a cada tentativa, mas não me sinto com ansiedade te ver, de te beijar e acariciar os seus cachinhos.
Lembro até hj os seus cachos balançando no vento que entrava no meu opala
E parando para pensar, foi a mesma rodovia que você me viu pela primeira vez, foi a última que eu te vi.
Ahh destino... fodendo cada vez mais a minha vida, e o álcool, sendo um dos meus refúgios, mas bêbado faço merda pra caralho.
Mas se fodendo que se aprende né? Então, eu aprendi muito com você e sem você, me redescobri, andei viajando para lugares que eu gostaria e outros que nem imaginaria, aprendi a escolher rótulos de vinhos e sempre levo um comigo após a viagem.
E tomara que você tenha aprendido com a minha presença e minha falta, que tenha conseguido tirar esses monstros que rodeiam essa cabeça cheia de cachinhos, que consiga derrubar o leão de todo dia como fosse matar uma barata, que tudo vem a recompensar.
E não tenho raiva de você não, muito pelo ao contrário, levo os nossos momentos bem guardado comigo, e que você sinta o mesmo.
E qualquer coisa, você sabe onde me encontrar, o banco do passageiro do Opala ainda está vazio...
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