Aqui sem mouse e nem teclado, sem numeros ou telas, sem inteligencia artificial , viajamos em outro mundo, vendo a cidade em sua melhor tranquilidade, vendo as luzes dos postes refletir na carroceria, escondendo e revelando traços nunca imaginados, subo a augusta, vejo pessoas preenchendo suas almas vazias com um pouco de alcool, olho para o painel, paro no posto, coloco 70 de gasolina, "aditivada chefe? Não, comum mesmo", alimento a minha sede com um pouco de energético, bato na chave e saio sem rumo e sem direção, procurando me alimentar de adrenalina, dou uma puxada, duas, três, radar... Cuidado, dou mas uma esticada, o trânsito fica mais denso, desço uma marcha e começo a costurar, adrenalina sobe mais rápido que giro de moto, troco de marcha, acelero cada vez mais, alguém fecha a porta, droga!, reduzo, visto um posto, paro, pego mais um energético, me pego olhando para ele, parado, sem pensar em nada.
Aquele bem material que chamo de amigo, aquele que ja causou tantas intrigas e tantas histórias, tantos momentos que não dá para descrever.
Aqui sozinho, madrugada a dentro, um silêncio arrebatador, homem e maquina, alimentados por gasolina, adrenalina e energético, com o destino que se cruzaram, que se tornaram mais do que dono e carro, e sim um corpo só, um dependente do outro, alimentando vícios por troca de sossego e paz.
Neuroses, raivas, amores não correspondidos, stress, conflitos, tudo vai embora numa madrugada fria.
Excesso? , somente de gasolina e velocidade
Tio doria nos ama ( FILHA DA PUTA!!!! )
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